Via Buenos Aires.








Se o rumo escolhido for a Capital argentina, pode-se chegar até ela por terra, ou pelo Rio da Prata, ou seja embarcado (inclusive o carro) desde Colônia de Sacramento, ou mesmo de Montevideo, serviço este executado pelas empresas Catfish e Buckebus.




Buckebus e o Rio da Prata agitado pelo vento.

Chegada ao porto de Buenos Aires.


1) Os acessos por terra, por seu lado, embora um pouco mais longos e monótonos do que as boas estradas que servem o litoral do Uruguai, permitem uma significativa economia de taxas, principalmente quando a família e/ou o carro forem grandes.




Relevo caracerístico da fronteira.

1.1- Vale lembrar que aqueles que saem por Uruguaiana, já desembocam direto na Argentina.

Já por Santana do Livramento e cidades mais ao sul, o Uruguai é o caminho.

1.2- A partir de Livramento, são aproximadamente 100 quilômetros pela Ruta 5, até cidade de Tacuarembó, que embora pequena, possui hoteis, restaurantes, postos de gasolina, e o entroncamento situado após o acesso à cidade, aonde se pega a Ruta 26 à direita, em direção a Paysandu, atravessando a campanha uruguaia. A partir daí são 233 quilômetros de campos com estâncias de criação de gado, e praticamente sem pontos de abastecimento, completando um total de aproximadamente 350 quilômetros de Uruguai. Consulte os detalhes na página "Mapas e distâncias".

1.3- Para quem vai por Jaguarão (cidade um pouco mais ao norte do Chui), em direção a Melo ( em pista simples) e a partir desta cidade em pista dupla ( Ruta 26),  o trajeto pelo interior uruguaio se estende por 524 quilômetros em seu total. ( Neste caso, um tanque de combustível padrão não é o suficiente.)



2) Paysandú, no outro extremo do país, é um bom ponto de parada, com um confortável e barato hotel quase na esquina entre a avenida de acesso e a principal avenida transversal, junto a um posto de gasolina( à direita),  e em frente a um supermercado Disco(à esquerda). Para comer bem, continue descendo a mesma avenida até a praça, aonde se encontram bons restaurantes. A cidade é famosa por seus doces de suspiro recheados com pêssego "durazno".

De Paysandu pode-se atravessar a ponte para a Argentina, ou continuar no Uruguai, agora rumando ao sul.

 Portanto, por esta rotas terrestres via Uruguay, pode-se adentrar dirigindo na Argentina por dois locais:

2.1- Pelo centro do país, através da ponte da cidade de Paysandú, ou na fronteira existente mais ao sul, ligando a cidade uruguaia de Fray Bentos, com a argentina Gualeguaichú.

2.2- Mais ao norte do uruguay a cidade de Salto também pode ser utilizada para a travessia até concórdia, mas este trajeto não vale a pena para quem ruma a Buenos Aires.

                               Casa de pedra nos campos uruguaios.

Como dito, a escolha dependerá da rota, bem como da preferência entre os territórios argentino e uruguaio, diante das opções oferecidas pelos países, que possuem estradas praticamente paralelas de norte a sul, acompanhando suas fronteiras.

Basicamente a Argentina oferece a gasolina mais barata e melhores serviços, mas esta sua estrada é muito movimentada, e sua polícia exerce especial fiscalização em relação aos veículos brasileiros. A vantagem do Uruguai é a tranquilidade das estradas e das paisagens, bem como as demais "raridades" do caminho. Nestas estradas, uma parada para um abastecimento,  por exemplo,  pode resultar em uma impagável  viagem no tempo, ou no pensamento.
 

Precisando de alguma peça antiga?

Movimento na Ruta 19, no caminho para o Fortim de San Miguel..


Certa vez, desviando do litoral em direção a Fray Bentos,  para utilizar a ponte e economizar com a travessia, paramos em uma espécie de antiquário a céu aberto existente junto a um entroncamento próximo à cidade de San José, no qual estavam a venda objetos raros,  a preços irrisórios. Pena que viajávamos em um Pálio...

O importante é se certificar previamente sobre a abertura das pontes, pois é sempre possível que comunidades pequenas, reivindicando alguma coisa, estejam bloqueando algum caminho, situação esta infelizmente muito tolerada pelas autoridades argentinas, e que já nos obrigou a voltar mais de 100 quilômetros que tivemos que percorrer novamente pelo outro lado do mesmo rio!


3) Ao final , são mais  343 quilômetros para Buenos Aires a partir de Paysandu e 238 a partir de Fray Bentos. (a mesma distância, tanto pela Argentina quanto pelo Uruguai,  uma vez que são 100 quilômetros entre Paysandu e Fray Bentos).

Para quem estiver cansado, e não tem reserva de hotel em Buenos Ayres, uma boa opção é a cidade de Campana, situada próxima a um cruzamento de rodovias, a que possui bons hotéis. Sugerimos o Hotel Plaza, de fronte à praça do centro, com bons preços  e uma excelente cozinha.

4) Por outro lado, seguindo pelo litoral, muitos são os atrativos desde a fronteira do Chuí.

Além dos pontos já citados na página " Saindo do Brasil" ( botões superiores), o Forte de Santa Tereza, monumento importante à história do Brasil, eis que originalmente erigido pela coroa portuguesa, que assim ordenou ao General Osório, encerra um maravilhoso parque, com várias praias e um ótimo camping, estufas de flores, ponto de observação de pássaros e trilhas para ciclismo, valendo muito a pena a visita.

Portanto, não se contente em observar o forte da estrada.

                                            Forte de Santa Tereza.     


Logo adiante, as praias de Punta del Diablo, reduto do surf, do movimento "flower power", e também dos uruguaios e argentinos cansados da badalação de Punta del Este, juntamente com o Cabo Apolônio, acessível somente por caminhões especiais ou veículos 4X4, e seu costão habitado por leões marinhos, são lugares inesquecíveis, para quem os visita

                        

                               Punta del Diablo.

A rica Punta del Este, com seu movimento noturno,  e Montevideo, com seu porto e sua cidade velha, completam este roteiro litorâneo até Colônia de Sacramento, também muito bela, aonde se embarca para Buenos Ayres.

Pra quem permanecerá em Buenos Ayres, uma boa opção é deixar o carro estacionado em Colônia Sacramento, eis que os táxis são muito baratos na Capital Federal, que também dispõe de metrô.









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